O projeto é de autoria de Keiko Ota, mãe de Ives Ota, morto aos 8 anos de idade.
A proposta da deputada federal Keiko Ota (PSB-SP) de criar o Dia
Nacional do Perdão foi discutida no começo do mês na Comissão de
Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Ao falar sobre sua proposta, a
deputada defendeu a diminuição da violência nas grandes cidades.
A necessidade de se combater a intolerância seria o objetivo da data. “A
retenção de mágoas, rancores e desesperanças é particularmente perigosa
para o bem-estar coletivo. O caminho para superar essas situações é
incentivar e cultivar o exercício e a prática do perdão”.
Keiko Ota viveu uma situação onde o perdão foi muito importante para
mantê-la viva, em 1997 seu filho Ives Ota, de apenas 8 anos, foi
sequestrado e morto por criminosos, um deles atuava como segurança do
comércio da família.
“O perdão possibilita que a pessoa que tenha sido prejudicada leve sua
vida em frente, através da experiência interior de recuperar o bem-estar
e a paz”, disse ela.
A deputada acredita que a busca pela paz deve ser a prioridade do
governo e que estabelecer políticas públicas deve ser o caminho para
promover a paz.
Para a audiência pública foram convidados: o juiz do Juizado Especial
Cível e Membro do 5º Colégio Recursal da Comarca de São Paulo, José
Carlos de Lucca; o presidente nacional da Associação dos Jovens da
Seicho no ie do Brasil, Carlos Alberto da Silva; e o vice-presidente da
Federação Espírita Brasileira, Geraldo Capetti Sobrinho.
Fonte: Gospel Prime
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