“Queremos expressar nosso profundo pesar
pelo abuso de seminaristas menores de idade, os atos imorais com homens
e mulheres adultos, o uso arbitrário da sua autoridade e bens, consumo
desmedido de medicamentos aditivos e o fato de apresentar escritos de
terceiros como próprios”, diz o comunicado dos Legionários de Cristo.
Em 2009, após anos de negativas, os
Legionários de Cristo admitiram que Maciel – também pai de seis filhos
com mulheres diferentes – era pedófilo. Agora, a ordem lamentou “a
incapacidade inicial de acreditar nos testemunhos” das vítimas. Na
quarta-feira (5), a ONU criticou a resposta da Igreja aos abusos cometidos por integrantes do clero.
Fundada em 1941 no México, a ordem
religiosa está presente em 22 países, entre eles o Brasil. Os
Legionários de Cristo ganharam força durante o papado de João Paulo II,
defensor de Maciel mesmo sob denúncias de seu comportamento – para
alguns, a recompensa pela capacidade da congregação de atrair fiéis e
dinheiro para a Igreja. Sob o Papa Bento XVI, o Vaticano ordenou o
afastamento de Maciel e nomeou um enviado para a reforma da ordem,
política mantida por Francisco.
Fonte: O Globo
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