Canhoni falou de sua mudança de vida, saindo do show business, onde trabalhava com crianças sem gostar do que fazia, e indo parar no campo missionário, onde atualmente ajuda a cuidar de mais de 2 mil crianças. Além de mudar sua perspectiva a respeito das crianças, o ex-paquito revelou que tem também 15 filhos adotivos.
- Hoje eu me sinto realizado por lá, eu venho mais para controles de saúde e para divulgar o projeto – afirmou.
O missionário contou também sobre sua conversão, quando questionado por Gentile sobre o porquê de uma pessoa que tinha fama, dinheiro e tudo mais “encaminhado” abandonou tudo para viver no segundo país mais pobre do mundo.
- Esse encontro que aconteceu, se deu há 18 anos atrás (…) Jesus mudou a minha história – contou Canhoni, que confirmou também o questionamento do apresentador que sua trajetória de vida foi “um caso de conversão”.
- Eu tinha repugnância ao “povo chamado crente”, e etc… Os caras vinham Domingo, eu tava querendo dormir, bater na minha porta: “olha, vamo pro culto” (sic). Na realidade eu vi que Jesus é muito além disso, Jesus é um modo de vida – explicou.
- Eu não posso vir aqui e falar “você vai pro inferno”. Eu tenho que vir aqui e mostrar no meu testemunho algo que você vai falar: “o cara mudou”. (…) Muitos dizem “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”, e nisso me afastou até bastante dos caminhos de templos e tudo, e eu falei: Eu quero seguir a Palavra, eu quero seguir os passos de Jesus. E Jesus é amor, Ele é compreensão, Ele é misericórdia, e Ele é paz – completou.
Alexandre falou também sobre como é desenvolver um trabalho cristão em um país que tem 99% de sua população islâmica. Ele afirma que, apesar de ser um trabalho perigoso e de ter até mesmo pessoas que joguem pedra em sua casa por isso, seu trabalho é reconhecido pelas autoridades locais, e que existe um respeito pelo trabalho social que ele desenvolve no país.
Ele contou também que se envolveu com o trabalho de tal forma que não quer mais voltar para o Brasil. E contou ter recebido várias propostas para atuar no mercado gospel brasileiro, inclusive para criar algo chamado “pacristo”, um trocadilho em alusão a sua antiga carreira artística.
- Jesus me chamou para fazer discípulos, e não para cantar pra crente – afirmou, explicando seu ministério e sua postura em negar tais convites.
Assista a entrevista completa:
Conheça mais sobre o trabalho missionário:
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Fonte:Gospel+
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